Chegando as festividades de Natal e Ano Novo, paramos para refletir sobre o ano que se aproxima do fim. Muitas pessoas, na virada de 2019 para 2020, fizeram planos, tinham desejos, metas e objetivos, compraram agendas e planners para se programarem para o ano que se iniciaria.
E, quase que de repente, 9 de um total de 12 meses se passaram num “estilo de vida” totalmente diferente das metas e planos desejados no início do ano.
As pessoas tiveram que se adaptar à nova rotina, ao novo modelo de trabalho — as que ainda conseguiram manter seus empregos — e diversas, milhões de pessoas tiveram de se reinventar (ou não) após uma demissão inesperada ou o fechamento de seu empreendimento devido aos impactos da quarentena e do lockdown, para controle da disseminação da Covid-19.
Durante a pandemia, foi crescente a preocupação com nossa saúde e de nossos familiares. Muitas são as famílias sem emprego e renda, sem saber quanto tempo a pandemia iria e irá durar, sem expectativas, sem saber o dia de amanhã. O medo cresceu, além do clima de incertezas, com o excesso de notícias e informações, que nem sempre são corretas. Todas essas e muitas outras preocupações podem ocasionar o desenvolvimento de sintomas advindos de estresse, ansiedade, impaciência, depressão, alterações de humor, problemas de concentração, entre outros, cenários que prejudicam nossa saúde emocional.
O que é saúde emocional?
A Organização Mundial de Saúde – OMS define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade”.
Ou seja, além dos sintomas físicos, os emocionais também são importantes para definirmos se estamos saudáveis ou não. Quando não damos a devida atenção e realizamos o tratamento adequado, questões emocionais podem causar reações físicas em nosso organismo, como baixa imunidade, dores de cabeça, tensão muscular, fadiga excessiva, além de sintomas como insônia e taquicardia, dentre tantos outros.
Como cuidar da saúde emocional?
Saber identificar os sinais, a origem dos desconfortos e como mudar esse quadro são fundamentais para que possamos nos conhecer e cuidar de nossa saúde emocional.
Para muitas pessoas, o fator de maior inquietação e o mal-estar que estão prejudicando sua saúde emocional é o distanciamento social.
Nesse sentido, é fundamental seguir algumas dicas para buscar maneiras de evitar os efeitos negativos da quarentena, do isolamento e das preocupações que podem afetar nossa saúde emocional neste momento:
- Evite ler ou ouvir notícias em excesso;
- Mesmo em casa, pratique exercícios físicos;
- Coloque a leitura em dia;
- Caso tenha crianças, dedique um tempo exclusivo para elas;
- Brinque com seus animais de estimação;
- Evite ficar muito tempo nas redes sociais;
- Busque entrar em contato regularmente com entes queridos, seja por telefone, chamadas de vídeo, ou qualquer outro meio virtual que os aproxime;
- Mantenha os cuidados pessoais e se arrume, mesmo que para ficar em casa;
- Cuide das plantas;
- Tome um pouco de sol;
- Faça atividades ao ar livre, caso tenha espaço disponível em sua casa; e
- Dedique-se a algum hobby.
A busca por profissionais como psicólogos e terapeutas também é uma saída, e com as mudanças trazidas pela pandemia, as consultas on-line estão sendo cada vez mais procuradas.
No momento que estamos vivendo, é fundamental experimentar novas maneiras de aproveitar a vida, conhecer novos meios para fazer coisas que antes só eram feitas presencialmente. Diversas ferramentas de comunicação e interação virtual foram desenvolvidas e, agora mais do que nunca, estão sendo utilizadas para diminuir, ao menos um pouco, as distâncias do isolamento social e os impactos da pandemia na vida da população.
Material elaborado por: Ramona Agda Kus do Nascimento – Auditora da Grunitzky Auditores Independentes S/S – Escritório de Curitiba – PR.
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